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Japão diz que fuga do executivo brasileiro Carlos Ghosn é injustificável

Carlos Ghosn, CEO da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. Foto: Wikimedia Commons

Da Folha de S.Paulo.

Quase uma semana após o ocorrido, as autoridades japonesas condenaram neste domingo (5) a fuga injustificável de Carlos Ghosn para o Líbano e rejeitaram suas acusações contra a Justiça japonesa.

O ex-presidente das montadoras Renault e Nissan chegou ao Líbano na segunda-feira (30) passada em circunstâncias ainda pouco claras, embora estivesse proibido de deixar o Japão, onde estava em liberdade condicional desde o final de abril de 2019, à espera de julgamento por delitos financeiros.

“O sistema penal do nosso país dispõe de procedimentos adequados para estabelecer a verdade nos casos e é administrado corretamente, de modo a garantir os direitos humanos fundamentais. A fuga de um réu em liberdade sob fiança é injustificável”, afirmou, em comunicado, a ministra da Justiça japonesa, Masako Mori.

As autoridades japonesas não puderam traçar a saída do território de Carlos Ghosn e, portanto, suspeita-se que ele tenha usado meios ilegais para deixar o país, afirmou.

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