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Javier Milei, o “Bolsonaro argentino”, crê que cachorro e Deus deram a ele missão de liderar o país

Javier Milei. (Foto: Reprodução)

O candidato à Presidência da Argentina, Javier Milei, conhecido como “Bolsonaro argentino”, foi descrito pelo jornalista portenho Juan Luis González como sendo “um homem extremamente solitário que, no ápice do sofrimento, passou a acreditar que fora escolhido por Deus para liderar seu país”.

A inusitada descrição foi feita por González em sua mais recente obra, o livro “El Loco” (o louco), sua biografia sobre o político. O livro foi lançado pela editora Planeta na Argentina em Julho, às vésperas da votação, e acaba de ter sua primeira reimpressão anunciada.

A biografia conta com uma história mais absurda que a outra. Em determinado trecho, o livro narra que a iniciação “esotérica” de Milei ocorreu quando seu cachorro, um mastim inglês chamado Conan, adoeceu. O político teria ficado tão fragilizado com a descoberta do câncer na coluna daquele que considerava seu “verdadeiro e maior amor” que decidiu contratar os serviços de um médium que compartilhava de sua ideologia anarcocapitalista e alegava ser capaz de traduzir os pensamentos do cachorro para o dono.

Para Milei, o cachorro, após morrer, se tornou um “deus” e teria sido o responsável por lhe passar sua “missão de vida”; a de entrar na vida política. A história não acaba aí e o candidato argentino ainda gastou mais de US$ 50 mil (R$ 250 mil) para fazer clones do animal nos EUA.

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