Jeca e Joca: militares usaram codinomes em plano para assassinar Lula e Alckmin

Os militares que planejavam assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2022 citavam os alvos usando codinomes. A Polícia Federal ainda identificou a menção a uma quarta pessoa nos documentos.
O então presidente eleito, Lula, era chamado de “Jeca” pelos militares, que usavam “Joca” para mencionar seu vice. Moraes, por sua vez, era chamado de “Professora”, mesmo termo usado por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, que sabia do plano, segundo a Polícia Federal.
Um quarto codinome foi encontrado por investigadores, “Juca”, que se referia a uma “iminência parda do 01 e das lideranças do futuro gov”. A PF afirmou que não conseguiu identificar a quem o termo se referia.
Os próprios militares usavam codinomes associados a países, como Alemanha, Áustria, Brasil, Argentina e Gana. Alguns militares utilizavam duas alcunhas, como o major Rafael Martins de Oliveira, um dos presos, que era chamado de “Diogo Bast” e “Japão”.
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