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Jefferson diz que Cristiane Brasil está “triste” e quer “tirá-la da masmorra” após liberdade negada

Da Veja:

Roberto Jefferson e a filha Cristiane Brasil

Em 30 de setembro, o ex-deputado federal cassado Roberto Jefferson foi às redes sociais e escreveu: “minha filha está triste, preciso tirá-la daquela masmorra”. O presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) sabe muito bem como é ficar atrás das grades. Permaneceu na cadeia por um ano, dois meses e 23 dias após ser condenado no escândalo do mensalão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Desta vez, o desabafo de Jefferson foi para Cristiane Brasil, também ex-deputada, alvo da Operação Catarata 2. O drama não sensibilizou o desembargador Luciano Silva Barreto, da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

O magistrado negou, na última quarta-feira, 7, um pedido da defesa de Cristiane para relaxamento ou revogação da prisão preventiva por suspeitas de fraudes em licitações e desvios em contratos de assistência social relacionados à prefeitura e ao governo do estado. Assim como Cristiane, o ex-secretário estadual de Educação Pedro Fernandes também continua preso.

Luciano Silva Barreto indeferiu o Habeas Corpus para Cristiane Brasil, mas não julgou o mérito do caso. VEJA apurou que o desembargador levará o processo para ser decidido com outros três magistrados da 5ª Câmara Criminal. A expectativa é que o julgamento ocorra até o próximo dia 26.

Enquanto isso, a ex-deputada está isolada em uma cela, desde 11 de setembro, no Instituto Penal Ismael Pereira Sirieiro (Seapis), no bairro Fonseca, em Niterói, Região Metropolitana do Rio. O presídio fica a poucos quilômetros de onde Roberto Jefferson cumpriu parte de sua pena de sete anos e 14 dias de reclusão no então Instituto Penal Coronel PM Francisco Spargoli Rocha, na mesma cidade.

No Seapis, além de Cristiane, há 344 presas em regime semiaberto, aberto ou com nível superior.

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