Jogador da seleção diz que tem emprego “instável” e se nega a pagar pensão acima de R$ 6 mil

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O zagueiro da seleção brasileira Éder Militão abriu um novo processo contra a influenciadora Karoline Lima, mãe de sua filha. O atleta, que atua pelo Real Madrid pediu, na Justiça, que a pensão alimentícia à filha Cecilia seja fixada no valor de cinco salários mínimos (R$ 6.060,00), além de despesas com saúde, educação e atividades extracurriculares.
Segundo a reportagem do UOL Esporte, Militão alega que é um “jogador de futebol em ascensão”, mas que está em uma profissão “instável” e, portanto, não tem condição de enviar um valor maior. Os advogados do jogador afirmam também que ele colabora financeiramente com o sustento de sua família (pais, irmãos, etc) e que Karoline trabalha como influenciadora e tem boas condições para ajudar no sustento da filha.
No processo, Militão argumenta que “para total surpresa dele, pouco tempo após o início do relacionamento das partes”, Karol anunciou a gravidez e ambos decidiram viver juntos na Espanha, onde ele mora.
“Fomos mais uma vez surpreendidas, até porque a Karol estava negociando extrajudicialmente a pensão da Cecília com o Éder. A Karol não tinha nem ao menos envolvido a assessoria jurídica e não queria essa exposição. Agora precisamos entender o processo, estudar o caso. Ainda não temos acesso, nem recebemos qualquer tipo de citação. A gente precisa ter acesso ao processo e entender o que ele está alegando para que a gente possa se manifestar”, disse Gabriella Garcia, advogada da influenciadora, ao UOL Esporte.
Na contestação de Karoline na primeira ação de Éder, os advogados mostraram prints de uma conversa entre ela e Militão em que o jogador fala sobre a sua vontade de ser pai.
“Se ele realmente está falando esses absurdos, temos como rebater todos os pontos. O Éder tinha uma união estável com a Karol e pediu a filha. Não foi uma surpresa, não foi instantânea, nem muito menos a Karol estava buscando aposentadoria. Nenhuma mãe no puerpério merece passar por isso. Nenhuma mulher merece essa humilhação. A verdade será reestabelecida e a justiça será feita”, afirmou.
O Ministério Público de São Paulo protocolou a abertura do processo e aceitou a solicitação de tutela de urgência, “a fim de que sejam fixados alimentos provisórios no montante oferecido”.