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José Dumont pode ter estuprado outra criança, investiga polícia do RJ

José Dumont
Foto: Reprodução/TV Globo

A Polícia Civil iniciou uma nova investigação contra o ator José Dumont, que foi preso em flagrante na última quinta-feira (15) por suspeita de estuprar um menino de 12 anos. Segundo o magistrado Daniel Werneck Cotta, que assina o mandado, outra criança também teria sido vítima de abuso sexual pelo ator. A informação está na decisão do Tribunal de Justiça do Rio que autorizou a busca e apreensão no apartamento de Dumont, na Zona Sul do Rio. O novo caso foi revelado pelo jornal O Globo.

O juiz ressalta no documento que avalia o pedido de prisão temporária do ator pelos investigadores que uma das justificativas feitas pela polícia para o pedido de prisão seria a existência de uma outra potencial vítima de estupro.

Cotta destaca duas observações feitas pelos agentes investigadores: “Em sua representação, justifica a autoridade policial que a prisão temporária seria necessária ‘à identificação de uma outra criança de idade semelhante à de X. (nome da criança), vítima em potencial do investigado’ e que ‘É importante investigá-lo, já que diversas outras crianças já podem ter sido alvo do suspeito, (…). Importante frisar que, caso seja detido, outras crianças podem aparecer imputado ao ator fato semelhante'”.

O ator José Dumont é alvo de investigação em inquérito na Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) pelo crime de estupro de vulnerável. A polícia afirma que ele teria desenvolvido um relacionamento próximo com um menino de 12 anos, oferecendo ajuda financeira, presentes e investidas com beijos na boca e carícias íntimas, que acabaram sendo captadas por câmeras de vigilância.

A polícia também informou que, durante as buscas, imagens e vídeos de sexo envolvendo crianças foram encontradas no computador pessoal e no celular do investigado, o que levou à prisão em flagrante. O ator, por sua vez, declarou em depoimento prestado à polícia na última quinta-feira (15) que as imagens e vídeos eram de sua propriedade e faziam parte de um “estudo para a futura realização de um trabalho acerca do tema, sem tabus ou filtros”.

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