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Juiz da Pensilvânia rejeita última ação de Trump para atrasar certificação dos resultados

Donald Trump. Foto: Wikimedia Commons

Do New York Times.

Um juiz federal da Pensilvânia rejeitou na noite de sábado uma ação judicial da campanha do presidente Donald Trump que acusava a ocorrência de amplas irregularidades no voto postal no estado, pondo fim ao último grande esforço para atrasar a certificação dos resultados locais da eleição, que deve ocorrer nesta segunda-feira. Republicanos começaram a sinalizar seu desejo de seguir em frente, reconhecendo que o presidente havia perdido tanto o estado quanto a candidatura à reeleição.

O senador Pat Toomey, da Pensilvânia, disse em um comunicado divulgado na noite de ontem que, com a decisão, o presidente Trump “esgotou todas as opções legais plausíveis” para contestar os resultados na Pensilvânia. Ele acrescentou que o resultado da contestação e outros “confirmam que Joe Biden ganhou as eleições de 2020”.

Toomey também parabenizou o presidente eleito, Joe Biden, e suaa vice, Kamala Harris, pela vitória e instou Trump a “aceitar o resultado” para seu próprio legado e “ajudar a unificar nosso país”.

No Twitter, Trump respondeu a Toomey, chamando-o de “não é amigo meu” e disse que apelaria da decisão, dando continuidade ao seu esforço para anular os resultados, incluindo pedir às legislaturas estaduais que intervenham em seu nome.

Em uma ordem contundente, o magistrado Matthew W. Brann escreveu que a campanha de Trump, que lhe pedira  para efetivamente tirar o direito de voto de sete milhões de pessoas, deveria ter ido ao tribunal “armada de fortes argumentos legais e provas factuais de corrupção abrangente” em seu esforço para essencialmente anular os resultados da eleição na Pensilvânia.

Em vez disso, reclamou o juiz, a campanha de Trump forneceu apenas “argumentos legais forçados sem mérito e acusações especulativas” que não eram “apoiadas em evidências”. A ação legal, iniciada em 9 de novembro, acusou a secretária de Estado da Pensilvânia, Kathy Boockvar, e vários condados com populações majoritariamente democratas de manejo injusto de votos por Correio, usados em número sem precedentes nas eleições deste ano.

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