Juiz da Pensilvânia rejeita última ação de Trump para atrasar certificação dos resultados

Do New York Times.
Um juiz federal da Pensilvânia rejeitou na noite de sábado uma ação judicial da campanha do presidente Donald Trump que acusava a ocorrência de amplas irregularidades no voto postal no estado, pondo fim ao último grande esforço para atrasar a certificação dos resultados locais da eleição, que deve ocorrer nesta segunda-feira. Republicanos começaram a sinalizar seu desejo de seguir em frente, reconhecendo que o presidente havia perdido tanto o estado quanto a candidatura à reeleição.
O senador Pat Toomey, da Pensilvânia, disse em um comunicado divulgado na noite de ontem que, com a decisão, o presidente Trump “esgotou todas as opções legais plausíveis” para contestar os resultados na Pensilvânia. Ele acrescentou que o resultado da contestação e outros “confirmam que Joe Biden ganhou as eleições de 2020”.
Toomey também parabenizou o presidente eleito, Joe Biden, e suaa vice, Kamala Harris, pela vitória e instou Trump a “aceitar o resultado” para seu próprio legado e “ajudar a unificar nosso país”.
No Twitter, Trump respondeu a Toomey, chamando-o de “não é amigo meu” e disse que apelaria da decisão, dando continuidade ao seu esforço para anular os resultados, incluindo pedir às legislaturas estaduais que intervenham em seu nome.
Em uma ordem contundente, o magistrado Matthew W. Brann escreveu que a campanha de Trump, que lhe pedira para efetivamente tirar o direito de voto de sete milhões de pessoas, deveria ter ido ao tribunal “armada de fortes argumentos legais e provas factuais de corrupção abrangente” em seu esforço para essencialmente anular os resultados da eleição na Pensilvânia.
Em vez disso, reclamou o juiz, a campanha de Trump forneceu apenas “argumentos legais forçados sem mérito e acusações especulativas” que não eram “apoiadas em evidências”. A ação legal, iniciada em 9 de novembro, acusou a secretária de Estado da Pensilvânia, Kathy Boockvar, e vários condados com populações majoritariamente democratas de manejo injusto de votos por Correio, usados em número sem precedentes nas eleições deste ano.
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