Juíza assassinada dispensou escolta dois meses depois de denunciar o marido com base na Lei da Maria da Penha

De Paolla Serra no Jornal Extra.
Viviane, que já havia sido ameaçada e agredida pelo ex-marido, Paulo José Arronenzi, de 52 anos, com quem fora casada de 2009 a 2020, comunicou a Comissão de Segurança TJ, menos de dois meses depois de solicitar os seguranças, que não queria mais ser acompanhada por eles.
A escolta foi colocada à disposição de Viviane depois de um pedido dela. A juíza tinha como proteção dois carros, com seis homens armados e com habilidades em artes marciais, lhe acompanhando durante 24 horas por dia.
Nesta véspera de Natal, contudo, ao deixar as filhas no condomínio de Viviane, na Barra da Tijuca, Paulo José a esfaqueou. Ela morreu no local e ele foi preso em flagrante e levado para a Divisão de Homicídios (DH). As filhas pequenas — gêmeas de 9 anos e uma de 12 — presenciaram a cena.
Em vídeo que circula nas redes sociais, é possível escutar os gritos das meninas clamando para que o homem parasse de golpear a mãe delas.
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ATUALIZAÇÃO:
CORREÇÃO: A VERSÃO PUBLICADA ANTERIORMENTE SOBRE OS MOTIVOS QUE LEVARAM A JUÍZA A SUSPENDER A ESCOLTA NÃO ESTAVA CORRETA. OS FATOS DESCRITOS ACIMA CORRESPONDEM AO QUE ACONTECEU SOBRE O CANCELAMENTO DA PROTEÇÃO. PEDIMOS DESCULPAS PELO ERRO.