Juíza que mandou prender petistas ganhou elogio do filho seguidor do MBL: “Orgulho”
A juíza Débora Faitarone, da 1ª Vara do Júri de São Paulo, decretou a prisão preventiva do ex-vereador de Diadema Manoel Eduardo Marinho, o “Maninho do PT”, e de seu filho, Leandro Marinho.
Os dois foram acusados de tentativa de homicídio duplamente qualificado contra Carlos Alberto Bettoni em frente à sede do Instituto Lula em 5 de abril, dia em que Lula teve a prisão decretada.
Bettoni vaiava e xingava membros do PT que saíam de uma reunião.
Maninho e o filho empurraram Bettoni, que, ao cair, bateu a cabeça num caminhão que passava na rua. Ele teve traumatismo craniano e passou 22 dias internado.
É evidente que não queriam matar.
Segundo a juíza, porém, Maninho e Leandro “não podem permanecer em liberdade após a prática de um crime doloso contra a vida, praticado de maneira tão covarde”.
Até agora, não se tem notícia da polícia sobre os autores do atentado à caravana de Lula no Sul.
Do sujeito que deu tiros contra o acampamento em Curitiba, nem sinal.
O filho de Débora, Eduardo, parabenizou a mãe no Facebook: “Como sempre dando um exemplo de como agir de forma correta”.
Eduardo é seguidor do MBL.
“A justiça tarda, mas não falha”, anotou para acompanhar uma selfie com Kim Kataguiri e um pixuleco de Lula.
“O despacho é carregado de preconceito e carga ideológica. É um absurdo que só ocorre porque não temos no Brasil uma lei sobre abuso de autoridade”, diz o deputado Paulo Pimenta.
“Não só o filho mas a mãe também se comporta como militante do MBL”.