Juliana Marins: família desiste de cremação e enterra o corpo para possível autópsia

A família de Juliana Marins, jovem que morreu após uma queda na trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, decidiu enterrar o corpo ao invés de proceder com a cremação. De acordo com o pai de Juliana, Manoel Marins, o sepultamento foi escolhido para garantir que, se necessário, seja realizada uma exumação no futuro.
O velório de Juliana aconteceu no Cemitério Parque da Colina, em Niterói (RJ), com uma divisão de horários: o público pôde prestar homenagens pela manhã, enquanto a tarde foi reservada para familiares e amigos próximos. A decisão pelo enterro foi motivada pela morte ainda ser considerada suspeita, o que impediu a cremação imediata, conforme a orientação judicial.
Após a chegada do corpo ao Brasil, foi realizada uma nova autópsia no Instituto Médico Legal (IML) de Rio de Janeiro. A análise, que durou mais de duas horas, tem previsão de entrega de um laudo preliminar em até sete dias. A família busca esclarecer as circunstâncias da morte de Juliana, especialmente porque as autoridades da Indonésia não forneceram informações detalhadas sobre o óbito.
A Defensoria Pública da União (DPU) enviou um ofício solicitando à Polícia Federal que iniciasse um inquérito para investigar o caso, visto que a certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil na Indonésia não foi conclusiva sobre o momento da morte de Juliana.