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Justiça condena à prisão autor de “Privataria Tucana” por “quebra de sigilo” da filha de Serra

Amaury Ribeiro Jr. e o livro Privataria Tucana. FOTO: DIVULGAÇÃO

De Alberto Bombig e Fausto Macedo no Estado de S.Paulo.

A Justiça Federal de São Paulo condenou cinco acusados pela quebra dos sigilos fiscais, em 2010, de pessoas ligadas ao senador José Serra (PSDB), entre elas, a filha do tucano, Veronica Serra, e o então vice-presidente executivo do PSDB, Eduardo Jorge. Na época, Serra era candidato à Presidência da República.

Foram condenados pela juíza Barbara de Lima Iseppi o jornalista Amaury Ribeiro Júnior, a ex-servidora da Receita Adeildda Ferreira Leão dos Santos, os contadores Ademir Estevam Cabral e Antonio Carlos Atella Ferreira e o office-boy Fernando Araújo Lopes.

A pena mais dura foi imposta a Amaury Ribeiro – 7 anos e 10 meses de reclusão por oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público. Segundo denúncia do Ministério Público Federal, o jornalista “aliciou” um despachante para “obter indevidamente cópias das declarações do Imposto de Renda de Veronica Serra e Alexandre Bourgeois (genro de José Serra), mediante a utilização de documento falso”

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A denúncia foi acolhida em 2013. Todos os réus, que alegam inocência, recorrem contra as condenações em liberdade. O processo tramita em segredo de Justiça.

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