Justiça condena assassino de Daniel, ex-jogador do São Paulo, a 42 anos de prisão

Edison Luiz Brittes Júnior, reconhecido como réu confesso no assassinato de Daniel Corrêa Freitas, recebeu uma condenação de 42 anos, 5 meses e 25 dias em regime fechado por homicídio triplamente qualificado. A decisão foi proferida pelo juiz Thiago Flores após três dias de julgamento no Fórum de São José dos Pinhais, em Curitiba.
A sentença de Edison, que já estava detido há mais de cinco anos pelo crime, também inclui 2 anos e 5 meses de detenção, que poderá ser cumprida em regime aberto. Sua esposa, Cristiana Brittes, e sua filha, Allana Brittes, também foram condenadas, com direito a recurso em todas as decisões.
Daniel Corrêa Freitas, jogador de futebol de 24 anos, foi encontrado morto em outubro de 2018, em São José dos Pinhais, com sinais de mutilação. O caso envolveu sete réus, sendo cinco acusados de homicídio. Edison Brittes, no entanto, foi o único condenado pelo assassinato do jogador.
As sentenças dos outros réus variaram, com destaque para esposa Cristiana e a filha Allana Brittes de Edison, além da absolvição de alguns acusados como David Willian Vollero Silva, Ygor King, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva e Evellyn Brisola Perusso.