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Justiça condena ex-gerente do BB a pagar 10 salários-mínimos por desvio de R$ 2,1 milhões

Fachada de agência do Banco do Brasil – Foto: Reprodução

Paulo Cézar Zucchi Kosmack, ex-gerente do Banco do Brasil, foi condenado a pagar 10 salários mínimos e a prestar serviços comunitários por desviar R$ 2,1 milhões do sistema bancário entre 2007 e 2013. A sentença foi proferida pelo juiz Guilherme Eduardo Martins Kellner, da 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa, Lavagem de Bens e Valores da Capital.

Kosmack desviou R$ 1,1 milhão para sua própria conta, além de transferir valores para contas de parentes e investir em uma empresa. Ele confessou os desvios, alegando problemas de saúde, dificuldades financeiras e pressão no trabalho. O juiz destacou que “a imputação de peculato na denúncia é sustentada pela confissão do acusado”. O ex-gerente, que trabalhou no Banco do Brasil de 1981 até sua aposentadoria em 2013, afirmou que se arrepende dos saques irregulares e que, se pudesse, devolveria os valores.

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) solicitou a condenação de Kosmack por peculato digital, mas o juiz rejeitou o pedido, afirmando que “a inserção de dados falsos nos sistemas informatizados do Banco do Brasil teve como objetivo exclusivo desviar dinheiro da instituição financeira para si próprio”. A acusação de lavagem de dinheiro também foi descartada, pois os depósitos feitos em forma de investimento foram considerados apropriação e não lavagem de dinheiro.

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