Justiça dá prazo para prefeitura de SP explicar cachê de Ludmilla na Virada Cultural

Foi dado um prazo de 72 horas pela Justiça de São Paulo para que a prefeitura da capital paulista se manifeste em relação a um processo que pede a suspensão do cachê pago na Virada Cultural para a cantora Ludmilla.
A decisão foi determinada pelo juiz Kenichi Koyama, da 15ª Vara da Fazenda Publica do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo em uma ação proposta pelo vereador Fernando Holiday (Novo).
Na ação, Holiday argumenta que durante show da Virada Cultural, a cantora fez com a mão a letra “L” em alusão a pré-candidatura presidencial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ludmilla recebeu R$ 222 mil pela apresentação feita em São Paulo, e o vereador pede que o pagamento em questão seja devolvido aos cofres públicos. O Ministério Público, porém, se manifestou contra o acolhimento do processo, dizendo que “não há elementos que corroborem o desvio de finalidade do show”.
Em sua defesa, em seu perfil nas redes sociais, a cantora negou que o sinal feito com a mão seja uma referÊncia a Lula, mas sim a primeira letra do seu nome.