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Justiça de SP torna réu deputado Delegado da Cunha por espancar sua mulher

Montagem de fotos de Delegado da Cunha com arma
Juiz disse que Delegado da Cunha tem direito de portar arma – Reprodução/Instagram

Nesta sexta-feira (27), a Justiça do estado de São Paulo aceitou a denúncia por lesão corporal decorrente de violência doméstica, ameaça e dano qualificado contra o deputado federal Delegado Da Cunha (PP-SP). Porém, o juiz responsável pela decisão negou o pedido de apreensão da arma de fogo do réu.

Delegado Da Cunha é acusado por Betina Raísa Grusiecki Marques, uma nutricionista de 28 anos e sua esposa, de agressões físicas, ameaças de morte e danos aos seus pertences. O incidente ocorreu no apartamento em que o casal residia, situado em Santos, no litoral paulista, na noite de 14 de outubro. O deputado nega as acusações feitas contra ele.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou o parlamentar durante a presente semana. O promotor Rogério Pereira da Luz Ferreira declarou que “todos os crimes foram praticados porque a vítima é do sexo feminino, e em circunstâncias que caracterizam a violência doméstica.” O motivo para o comportamento do denunciado, segundo o promotor, seria o fato de viver em união estável com a vítima e decidir atacá-la por essa razão.

Contudo, ao receber a denúncia, o juiz Leonardo de Mello Gonçalves, da 2ª Vara Criminal de Santos, do TJSP, decidiu não recolher a arma de fogo de Da Cunha. Ele argumentou que o réu, por ser delegado, possui o direito de portar a arma, uma vez que isso estaria “intimamente ligado à necessidade de sua autodefesa.” Essa informação foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo e confirmada pelo Metrópoles.

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