Justiça nega porte de armas ao deputado bolsonarista Gustavo Gayer

O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) teve um pedido para conseguir o direito ao porte de armas negado pela Justiça. O bolsonarista, que está em meio a disputas com professores de seu estado, disse estar sendo alvo de ameaças de morte.
Ele registrou um boletim de ocorrência contra Fabrício Rosa, suplente de deputado estadual pelo PT que comanda grupo de professores goianos, e apresentou a denúncia à PF para solicitar a permissão para portar arma de fogo, alegando “ter sido vítima de ataques, no qual teve seu veículo depredado, além de ter recebido outras ameaças contra sua vida e de sua família”.
O caso foi levado à Justiça e, em julho, um juiz negou pedido de liminar, alegando que ele “não demonstrou a efetiva necessidade do porte de arma de fogo por exercer sua atividade”. Meses depois, em novembro, o Judiciário voltou a negar a permissão, alegando que os documentos apresentados por ele “não comprovam, de plano, a existência deste risco excepcional ou ameaça concreta”.
O Ministério Público (MP) ainda alegou que Gayer é atirador desportivo e já possui arma registrada para a prática, o que seria suficiente para garantir a segurança patrimonial e familiar em sua residência.