Leis antidrogas da Coreia do Sul chamam a atenção após a morte de ator de Parasita

A notícia da morte de Lee Sun-kyun, conhecido internacionalmente por seu papel em “Parasita” (2019), chocou não apenas a Coreia do Sul, mas também reverberou globalmente. Desde sua estreia na série “Lovers” (2001) até as celebrações no Oscar e os projetos futuros em 2024, Lee estava no auge de sua carreira. Contudo, sua morte trouxe à tona não apenas o luto na indústria do entretenimento, mas também questionamentos sobre as rígidas leis locais relacionadas a drogas.
A Coreia do Sul possui uma política antidrogas robusta, proibindo substâncias como maconha, metanfetaminas e cocaína desde os anos 1970. A origem dessa abordagem remonta aos tempos do ditador Park Chung-hee, que buscava combater o aumento do uso de maconha, influenciado pela presença maciça de soldados dos EUA. Em 2000, uma nova lei detalhou punições e substâncias que não seriam mais toleradas.
Por exemplo, o uso de maconha pode resultar em uma pena de até cinco anos de prisão ou uma multa considerável, conforme informações do Seoul Law Group. Além da quantidade apreendida, a frequência de uso também influencia na sentença e no valor da multa.
É importante notar que a legislação sul-coreana pode ser aplicada a seus cidadãos mesmo fora das fronteiras, mesmo em locais onde o uso de drogas é permitido pelas autoridades locais.