Leo Lins aumenta piadas preconceituosas e ironiza Justiça em novo show após condenação

O humorista Leo Lins voltou aos palcos em São Paulo após ser condenado a 8 anos e 3 meses de prisão por piadas consideradas discriminatórias. No show “Enterrado Vivo”, ele ironizou a Justiça, debochou de minorias e transformou sua sentença em parte da apresentação. O teatro estava lotado, e os celulares foram lacrados para impedir gravações.
Durante o espetáculo, Leo fez piadas com negros, obesos, pessoas com deficiência, soropositivos e até sobre pedofilia e nazismo. Ele afirma que interpreta um personagem no palco e critica o que chama de “politicamente correto”. A sinopse da turnê usa os processos e proibições como parte do marketing, destacando que seu show foi vetado em mais de 50 cidades.
A condenação foi emitida pela 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo e inclui pagamento de multa e indenização por danos morais coletivos. O vídeo que motivou a ação, com falas preconceituosas, teve milhões de visualizações antes de ser retirado do YouTube. Apesar das críticas, Leo Lins segue usando a polêmica para atrair público e lotar teatros.
Humorista Léo Lins passa a ser procurado pela justiça por conta de piada racista realizada em stand-up de comédia em 2021. Pena para humorista será de 8 anos e 3 meses. pic.twitter.com/fTGbGyVzgm
— Estabão (@Estabao_Brasil) November 8, 2023
Leo Lins faz apologia a pedofilia e tem um bando dizendo que é piada.
Por mim que apodreça na cadeia. pic.twitter.com/izjTCx0edu— Amanda Gaga Cooper (@AmandaStefaniJo) June 4, 2025