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Leo Lins aumenta piadas preconceituosas e ironiza Justiça em novo show após condenação

Leo Lins no espetáculo “Enterrado vivo”. Foto: Reprodução

O humorista Leo Lins voltou aos palcos em São Paulo após ser condenado a 8 anos e 3 meses de prisão por piadas consideradas discriminatórias. No show “Enterrado Vivo”, ele ironizou a Justiça, debochou de minorias e transformou sua sentença em parte da apresentação. O teatro estava lotado, e os celulares foram lacrados para impedir gravações.

Durante o espetáculo, Leo fez piadas com negros, obesos, pessoas com deficiência, soropositivos e até sobre pedofilia e nazismo. Ele afirma que interpreta um personagem no palco e critica o que chama de “politicamente correto”. A sinopse da turnê usa os processos e proibições como parte do marketing, destacando que seu show foi vetado em mais de 50 cidades.

A condenação foi emitida pela 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo e inclui pagamento de multa e indenização por danos morais coletivos. O vídeo que motivou a ação, com falas preconceituosas, teve milhões de visualizações antes de ser retirado do YouTube. Apesar das críticas, Leo Lins segue usando a polêmica para atrair público e lotar teatros.