Leo Lins lacra celulares em show para fazer “piadas” sobre racismo e pedofilia

Após ser condenado por piadas preconceituosas, Leo Lins retomou os palcos com sua nova turnê “Enterrado Vivo”, marcada por ataques a minorias e figuras públicas. Em show recente em São Paulo, ele ironizou questões como racismo, pedofilia, deficiência e HIV, sob o argumento de que está “interpretando um personagem”. Para evitar novas condenações, adotou medidas como lacrar celulares do público e exibir avisos de proibição de gravação.
Mesmo com o histórico jurídico, Lins lotou duas sessões no Teatro Sir Isaac Newton e manteve sua linha agressiva: zombou da morte de Paulo Gustavo, do corpo de Thais Carla e da saúde de Preta Gil. Reforçou ainda que suas piadas são tiradas de contexto e atacou jornalistas, incluindo uma profissional de “O Globo”, sem nomeá-la.
O humorista diz se sentir vítima de perseguição judicial e midiática, alegando que artistas como Paulo Gustavo também brincavam com estereótipos. No entanto, especialistas e decisões judiciais já o enquadraram por discursos de ódio. Ainda assim, após o show, posou com fãs e incentivou a compra de livros para furar a fila de fotos.