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Líder bolsonarista de milícia do Rio morre após se baleado

Ex-vereador do Rio Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho. Reprodução

Conhecido como Jerominho, o ex-vereador bolsonarista Jerônimo Guimarães Filho, morreu na Estrada Guandu do Sapé, em Campo Grande, no Rio de Janeiro, após ser baleado. Seu cunhado também foi alvo de tiros, e está internado no Hospital Rocha Faria, com quadro estável. O advogado da família confirmou a informação ao G1.

De acordo com testemunhas, ambos foram feridos por dois homens de fuzil, que passaram atirando. O ex-vereador bolsonarista foi atingido na perna e no abdômen e levado para o Hospital Oeste D’Or, onde não resistiu.

Jerominho baleado — Foto: Reprodução
Jerominho baleado. Imagem: Reprodução 

Contudo, Jerominho e seu irmão, o ex-deputado Natalino Guimarães, são apontados como fundadores e líderes da milícia Liga da Justiça, que atua na Zona Oeste da capital. O bolsonarista foi um dos 227 indiciados na CPI das Milícias, que acabou na Alerj em 2008 e foi um marco contra o crime organizado no Rio.

Apesar de seu conhecimento no mundo da milícia, o ex-vereador chegou a defender o presidente Jair Bolsonaro (PL), dizendo que era bolsonaro sim, que os dois queriam o bem do país, e que não acreditava no seu envolvimento em milícias.

“Tentaram matar o Bolsonaro. Agora, dizem que ele é miliciano. Quer que eu te diga? Eu sou Bolsonaro! Eu quero o bem do Brasil. Ele quer o bem do Brasil. E não acredito que ele tenha envolvimento nenhum com milícia”, disse Jerominho em 2020.

Nesse mesmo ano, marco inicial da pandemia, Jerominho foi alvo de uma operação da Polícia Federal que descobriu que sua família tinha a inteção de ocupar postos no Executivo e no Legislativo para retomar o poder na Zona Oeste.

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