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Líder caminhoneiro chama auxílio para o setor de “esmola”

Wallace Costa Landim, conhecido como chorão, foi um dos líderes da greve dos caminhoneiros em 2018
Wallace Costa Landim, conhecido como Chorão, foi um dos líderes da greve dos caminhoneiros em 2018. Foto: Reprodução/Facebook

Wallace Landim, presidente da Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores), chamou o auxílio caminhoneiro proposto pelo governo de “esmola” e disse que a ideia é uma “afronta”.

“Isso é uma grande piada. O caminhoneiro não precisa de esmola, precisa de dignidade para poder trabalhar. O governo tem que parar de dar chilique e tomar atitude de verdade, encarar o problema com seriedade”, afirmou ele ao Estadão.

Segundo os cálculos do líder caminhoneiro, o valor seria o suficiente apenas para colocar cerca de 45 litros de diesel em um caminhão. “Um caminhão faz entre 1,8 km e 2,2 km por litro. Isso quer dizer que o governo que R$ 400 dá para andar 90 quilômetros em um mês, quando todo trabalho envolve longas distâncias. É inacreditável o que esse governo está fazendo”, aponta.

Landim ainda aponta que o benefício seria uma tentativa de Jair Bolsonaro de “jogar a responsabilidade na Petrobras” e se esquivar de um problema que não conseguiu resolver.

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