Líder caminhoneiro chama auxílio para o setor de “esmola”

Wallace Landim, presidente da Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores), chamou o auxílio caminhoneiro proposto pelo governo de “esmola” e disse que a ideia é uma “afronta”.
“Isso é uma grande piada. O caminhoneiro não precisa de esmola, precisa de dignidade para poder trabalhar. O governo tem que parar de dar chilique e tomar atitude de verdade, encarar o problema com seriedade”, afirmou ele ao Estadão.
Segundo os cálculos do líder caminhoneiro, o valor seria o suficiente apenas para colocar cerca de 45 litros de diesel em um caminhão. “Um caminhão faz entre 1,8 km e 2,2 km por litro. Isso quer dizer que o governo que R$ 400 dá para andar 90 quilômetros em um mês, quando todo trabalho envolve longas distâncias. É inacreditável o que esse governo está fazendo”, aponta.
Landim ainda aponta que o benefício seria uma tentativa de Jair Bolsonaro de “jogar a responsabilidade na Petrobras” e se esquivar de um problema que não conseguiu resolver.