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Líder palestina é presa na Cisjordânia, onde Hamas não atua

Khalida Jarrar, política palestina e membro da FPLP, em Ramallah, na Cisjordânia. Foto: Oren Ziv

Na manhã desta terça-feira (26), o Exército de Israel efetuou a prisão da proeminente líder palestina Khalida Jarrar na Cisjordânia, sob a acusação de envolvimento em atividades terroristas. A detenção foi inicialmente divulgada por seu marido, Ghassan, e posteriormente confirmada pelas autoridades de Tel Aviv. Ela não tem ligações com o Hamas, grupo do qual os sionistas alegam enfrentar.

Jarrar, conhecida por seu ativismo pelos direitos das mulheres, foi presa anteriormente em 2019. Na ocasião, o Exército israelense alegou sua ligação com um ataque terrorista, justificando a detenção com base em informações secretas.

A líder é uma figura destacada na Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), um dos principais grupos políticos palestinos e opositor do Fatah, que controla a Autoridade Nacional Palestina (ANP). A FPLP é classificada como organização terrorista tanto pela União Europeia quanto pelos Estados Unidos.

Eleita parlamentar para o Conselho Legislativo Palestino em 2006, Jarrar compartilhou essa posição com outras duas figuras de seu grupo. Atualmente, o “Parlamento palestino” enfrenta uma atrofia operacional, não desempenhando suas funções na prática.

Também nesta terça, a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou que Israel matou mais de 100 palestinos em Gaza com bombardeios durante o Natal. O exército sionista também limitou o acesso da população palestina a energia elétrica.

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