Líderes de caminhoneiros reclamam de auxílio e dizem que categoria não vai aderir ao 7 de Setembro

Após o anúncio do pagamento do Auxílio Caminhoneiro, lideranças do setor dizem que o benefício não deve fazer tanta diferença. Eles também apontam que não devem aderir aos atos em apoio a Jair Bolsonaro no dia 7 de Setembro. A informação é da coluna Painel S.A. na Folha.
“Existe uma ala de 30% que ainda anda nessa questão de defender governo. Acho que isso prejudica muito a nossa categoria”, diz Wallace Landim, o Chorão.
Segundo o presidente da ANTB (Associação Nacional de Transporte do Brasil), José Roberto Stringasci, as entidades não devem apoiar as manifestações, mas motoristas podem aderir isoladamente. Sobre o auxílio, ele acredita que o valor deve pagar prestações de pneus ou bancar a alimentação dos caminhoneiros, mas não resolve os problemas pelos quais passa a categoria.
No próximo dia 9, R$ 2 mil devem ser depositados em duas parcelas à categoria, segundo o Ministério do Trabalho e Previdência. A estimativa é que 870 mil motoristas cadastrados sejam beneficiados, de acordo com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), que cuida do registro dos profissionais.
Estão previstos repasses em seis parcelas até dezembro desse ano.