Lira defende adoção do semipresidencialismo a partir de 2030

Arthur Lira, presidente da Câmara, defendeu a aliados a adoção do regime semipresidencialista a partir de 2030 no país. Segundo ele, o modelo seria proposto em texto a ser debatido ao longo do ano que vem e votado apenas pelo próximo Congresso.

O esforço inicial estava sendo feito por meio de uma PEC de autoria do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). Conforme o texto, se promulgada, a mudança valeria já para 2022.

A viabilidade do tema para o próximo ano, na avaliação de deputados, era quase nenhuma. Prova disso é que a PEC ainda não alcançou as 171 assinaturas necessárias. Com informações da Folha.

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Lira diz que mudança daria estabilidade ao Brasil

Segundo aliados, Lira argumenta que a mudança de sistema daria estabilidade ao país e ajudaria a aprovar reformas estruturantes, como a administrativa e tributária, por exemplo.

Desta forma, o Congresso poderia votar temas mais amplos e ficaria menos suscetível ao lobby de grupos que costumam fazer pressão sobre parlamentares, em especial perto do período eleitoral, e sem se preocupar com o impacto orçamentário das mudanças.

Para evitar acusações de que a PEC poderia prejudicar Bolsonaro ou o ex-presidente Lula, Lira defende que o sistema passe a valer a partir de 2030, ou seja, não impediria uma eventual reeleição do petista, caso eleito no próximo ano.

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