Lojistas reduzem preços na COP30 após críticas sobre valores abusivos

Após a repercussão negativa dos altos preços cobrados na COP30, realizada em Belém, os lojistas da área restrita do evento decidiram reduzir os valores das refeições. A mudança ocorreu depois que vídeos e postagens de jornalistas viralizaram nas redes sociais, criticando o custo elevado dos produtos vendidos na chamada Zona Azul, espaço reservado à imprensa e aos negociadores do clima.
No primeiro dia da conferência, itens simples chamaram atenção: um pão de queijo custava R$ 30 e uma lata de água, R$ 25. Pratos como lasanha e estrogonofe chegavam a R$ 60 ou R$ 90. Nesta sexta-feira (8), o cenário já era diferente, as refeições caíram para R$ 45, a água passou a R$ 20 e os salgados seguem entre R$ 30 e R$ 35.
Os valores, definidos em dólar sob coordenação da ONU e da Secretaria Extraordinária para a COP30, são convertidos de forma a refletir o câmbio internacional, o que explica os preços mais altos. De acordo com os lojistas, a decisão de reduzir os preços partiu de cada quiosque, sem orientação da organização do evento.
Os empresários comparam os valores aos cobrados em aeroportos, justificando que o aluguel alto e a estrutura temporária exigem reajustes para garantir lucro. Fora da Zona Azul, há opções mais acessíveis, como restaurantes populares com pratos a R$ 40 e fast foods entre R$ 90 e R$ 145.
