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Louis Vuitton diz que clientes negras usam “dinheiro do tráfico” e é acusada de racismo

Fachada de loja da Louis Vuitton nos Estados Unidos. Foto: Michael Buckner/WWD/Penske Media

A Louis Vuitton está enfrentando um processo judicial nos Estados Unidos, onde três clientes a acusam de racismo. Tracy Renee Williams, sua filha Brandi Williams e um amigo entraram com a ação alegando terem sido banidos das lojas da marca na Califórnia. Segundo o processo, a grife insinuou que eles utilizaram “dinheiro do tráfico de drogas” para realizar suas compras, uma acusação feita sem provas.

De acordo com Tracy, ela encomendou produtos da Louis Vuitton no valor de US$ 50 mil em setembro de 2022, mas não recebeu a entrega. Em seguida, recebeu um e-mail da marca informando que “não estava mais disposta a fazer negócios” com ela e pedindo que não frequentasse mais as boutiques. “Por favor, não faça mais tentativas de contato com as lojas”, dizia a mensagem, sem oferecer explicações adicionais.

Brandi, filha de Tracy, foi até a loja de Beverly Hills para entender a situação. Lá, foi acusada pelo gerente de estar comprando com “dinheiro de drogas” e ameaçada de prisão caso não deixasse o local. Indignada com o tratamento, Tracy enviou seu assistente branco à mesma loja, onde ele foi tratado de maneira completamente diferente, o que reforçou as acusações de discriminação racial.

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