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Luisa Mell diz ter sido acionada pela polícia para resgatar animais da “casa abandonada”

Luisa Mell agachada de roupa lilás fazendo carinho em cães e ao lado em cima do muro da "casa abandonada"
Luisa Mell e os cães resgatados – Reprodução/Instagram

Após a repercussão de sua atuação no resgate dos animais da “casa abandonada”, residência de Margarida Bonetti que ficou famosa pelo podcast de Chico Felitti, Luisa Mell revelou que entrou no caso a convite de Bruno Lima, delegado da polícia de São Paulo, também conhecido por envolvimento em causas animais. A ativista disse que ele fez contato com seu Instituto e uma pessoa de sua equipe avisou a ela, que estava descansando no Canadá.

“E ela falou assim: ‘Olha, estão apedrejando a casa, e tem dois cachorros na porta. Então a gente tem que tirar esses animais de lá, eles estão em risco’. E também é nítido que um deles está doente, que um deles tem provavelmente um tumor enorme. Dá pra ver, pelo muro você vê”, contou, em entrevista ao Notícias da TV.

Detalhando como tudo aconteceu, Luisa diz que quem resgatou os cães foi o próprio delegado, mas os animais foram encaminhados para sua instituição. “Quem fez o resgate foi o Bruno, mas [a polícia queria saber] se a gente poderia ficar com os animais, se eu poderia mandar a minha equipe, porque ele fez a parte da polícia, mas quem pega os bichos, aquela coisa, foi a equipe do Instituto Luisa Mell”, completou.

A famosa ainda falou que, no momento em que o caso da mansão de Higienópolis estourou, ela não estava no Brasil porque, por orientações médicas, tirou um tempo para viajar com a família e chegou a pedir que os integrantes de sua equipe evitassem contato nesse período para que ela conseguisse diminuir o estresse, que já havia lhe causado alguns problemas de saúde. Segundo ela, uma colega explicou que só a avisou do que estava acontecendo no Brasil porque era uma situação excepcional, e foi assim que ela soube de tudo.

Sobre o estado dos animais, Luisa explicou que sequer conseguiu operá-los, pois todos estavam com outros problemas de saúde. “Uma estava muito doente. Eu não pude nem operar ela ainda porque, além dos tumores que ela tem, ela está com a saúde terrível, todos os exames estão tão alterados, tão alterados que não dá para colocar numa mesa de cirurgia, entendeu?”, lembrou.

“Até porque ela está obesa. É importante que a gente consiga transmitir isso para o público, porque as pessoas acham que animal maltratado é animal que está magro. Simples assim. Ou que a pessoa espancou ele até a morte. E não é, maus tratos a animais englobam muito mais coisas. Você não dar atendimento médico veterinário, deixar um animal doente, é crime também. Você deixar o animal em local insalubre, em um local imundo, cheio de doenças, também é crime”, acrescentou, destacando que o ambiente era um local insalubre também para a própria Margarida.

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