Luiza Trajano vai criar planejamento paralelo para o Brasil em 4 áreas: educação, saúde, emprego e habitação

Luiza Trajano, presidente do conselho de administração do Magazine Luiza, nega que vai participar da eleição. No entanto, pretende atuar politicamente. “Não sou candidata a nada, mas sou uma pessoa política”, diz ela. A empresária diz que quer abraçar projetos e causas de diversidade racial e de gênero.
Além de ter atuado pela vacinação no país nos últimos meses, Trajano quer passar os próximos anos atuando em outras frentes. “Vamos fazer um planejamento estratégico de 2022 a 2032 nas áreas de educação, saúde, habitação e emprego”, prometeu, em entrevista ao Estadão.
Ela não descarta participar de cargo eletivo futuramente, mas atualmente seus planos incluem somente um grupo de quase 100 mil mulheres para defender projetos e causas de maneira antipartidária. “Tenho por princípio não usar essa palavra (definitivamente). Te digo que está descartado eu participar de qualquer cargo político para eleição, mas quero deixar bem claro que eu sou política e penso no Brasil”.
Leia também:
1 – Universitária comemora aniversário com bolo de Hitler e caso vai parar na polícia
2 – Advogada de Barusco deixou o Brasil pouco após delação manipulada por Dallagnol
3 – Fafá de Belém diz que prepararia maniçoba para Bolsonaro e desperta fúria de Carluxo
“Convivi de perto com a desigualdade”, diz Luiza Trajano
Uma das pautas pelas quais mais se mobiliza é a desigualdade social e econômica. Ela diz que por ter morado em “cidade do interior” conviveu “mais de perto com a desigualdade”. Para ela, “não é possível sair da pobreza” sem o Bolsa Família. Diz que a desigualdade “escancarada” durante a pandemia.
A empresária reclama que é taxada como pessoa de esquerda ou de direita a depender da pauta que defende. “Eu sou a favor do Bolsa Família. Sei que não é possível sair da pobreza sem isso. Como também sou a favor do emprego – e aí falam que eu sou de esquerda. Quando sou a favor da privatização, sou de direita”