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Lula defende que Europa pare de discriminar África em gesto contra a ciência e a humanidade

O ex-presidente chamou de discriminatória a decisão da Europa de fechar portas aos países do Sul do continente africano com medo de uma nova variante da Covid-19
O ex-presidente chamou de discriminatória a decisão da Europa de fechar portas aos países do Sul do continente africano com medo de uma nova variante da Covid-19

O ex-presidente Lula compartilhou um texto para defender que os países africanos foram uma vez mais discriminados.

“Já não se trata apenas de falta de solidariedade. Trata-se de agir contra a ciência e contra a humanidade”.

O texto dos escritores Mia Couto, Moçambique, e José Eduardo Agualusa, de Angola, fala sobre a decisão de vários países europeus de fecharem as portas aos viajantes procedentes do Sul do continente africano, com medo de uma nova variante do vírus da Covid.

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“Mais uma vez, a ciência ficou refém da política”, escrevem Couto e Agualusa.

Solidariedade que não existe

“Uma vez mais, o medo toldou a razão.  Uma vez mais, o egoísmo prevaleceu. A falta de solidariedade já estava presente (e aceite com naturalidade) na chocante desigualdade na distribuição das vacinas. Enquanto, a Europa discute a quarta e quinta dose, a grande maioria dos africanos não beneficiou de uma simples dose. Países africanos, como o Botswana, que pagaram pelas vacinas verificaram, com espanto, que essas vacinas foram desviadas para as nações mais ricas”.

Na sua recente viagem à Europa, Lula foi lembrado como o maior líder popular do planeta, o que o credencia a opinar sobre um fato de tamanha importância.

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