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Lula e Alckmin se encontram, mas não decidem sobre chapa

Lula apertando a mão de Alckmin
Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin.
Foto: Maurício Lima/AFP

Perto de fechar uma aliança para 2022, Lula e Alckmin se encontraram neste final de semana. A informação é da Bandeirantes.

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Eles conversaram sobre a possibilidade de o ex-governador de São Paulo ser candidato a vice-presidente na chapa petista. A decisão final, porém, não foi tomada ainda.

De acordo com pesquisas do PT, o apoio de Alckmin daria a Lula pelo menos 7% de votos no estado de São Paulo.

O ex-governador, que deve sair em breve do PSDB, tem dito a aliados que aceitará compor a chapa.

A aproximação de PT e PSDB, especialmente agora que os tucanos serão comandados por Doria, tem a torcida de muita gente. No caso de Geraldo está sendo ótimo. Ao mesmo tempo que ganha musculatura, tem tempo para decidir o que vai fazer.

Por outro lado, o PT sabe que Lula transcendeu os limites do país e se tornou uma liderança de âmbito global. Ser vice do ex-presidente hoje é quase como ganhar um bilhete premiado de loteria. Geraldo sabe disso. E as pesquisas indicam que a aproximação é bem vista pela sociedade.

Alckmin diz a amigos que será vice de Lula e prepara discurso

Geraldo procurou pessoas mais próximas para confirmar sua intenção em compor a chapa com o petista. Na visão do ainda tucano, é o momento certo para essa unidade. Tanto que ele vem rascunhando um discurso para o anúncio oficial e que tem por trás um motivo forte.

Segundo um membro do PSB, Alckmin avisou o diretório que sua tendência é aceitar o convite de Lula. “Ele está muito interessado nessa chapa e vem escrevendo rascunhos do discurso”, avisa. Em tese, esse anúncio pode ser feito durante a filiação no novo partido, embora o mais provável é que fique para o ano que vem.

O DCM questionou qual seria o conteúdo deste discurso e o membro do diretório nacional do PSB confirmou a justificativa. Alckmin irá dizer que é importante fazer composições de Frente Ampla num momento em que a democracia brasileira está ameaçada. “Ele vai lembrar o risco que Bolsonaro represente e como o Trumpismo quase acabou com os EUA”, garante. Além disso, o ex-governador lembrará de que o mundo todo faz alianças assim e citará a Alemanha.

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