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Lula convoca a militância para lançamento da pré-candidatura no dia 27

Recado do ex-presidente Lula à militância, por meio de seu advogado e deputado federal Wadih Damous (PT/RJ):

“Vai ser muito importante que em cada cidade brasileira onde o PT está organizado se faça o lançamento da sua pré-candidatura [dia 27/05]. Pouco importa se em cada ato tenha 10 pessoas, tenha 5 pessoas, tenha 500 pessoas. O importante é o somatório em todo o Brasil de cada um desses atos, para deixar claro que o presidente Lula é o nosso candidato a presidente da República”, relatou, após visitar Lula, hoje (21/05) pela manhã, na Superintendência da Polícia Federal (PF) de Curitiba.

O relato foi feito por meio de um megafone para falar aos militantes do Acampamento Marisa Letícia, nos arredores da sede da PF. Segundo o parlamentar, o presidente Lula está bem. “Tá bem abrigado, tá bem agasalhado, tem praticado exercícios, tá bem humorado, agora é claro que ele tá indignado com essa perseguição que se abate sobre ele, todos os dias, por parte do Judiciário brasileiro”, pontuou.

Para o advogado a indignação do presidente é pelo fato de que eles foram muito rápidos em condenar, mas os recursos que o presidente Lula interpôs para o STJ e STF, “esses não andam, ficam engavetados lá no TRF-4. Então ele manifesta a sua indignação com o fato do Judiciário continuar perseguindo e continuar prejudicando a sua tentativa de se defender e mostrar que é inocente”, explicou.

Sobre a questão de possível indulto, Lula afirmou “que não quer saber de indulto, mas sim do reconhecimento da sua inocência. Quer que seja demonstrado que esse processo não passou de um ato de perseguição política e quer ver a sua inocência provada e declarada”.

Damous disse ainda que Lula está lendo muito, “continua refletindo sobre as coisas do Brasil, muito preocupado com o país em que a escalada de ódio e intolerância vêm se afirmando e deixou claro que será candidato pelo Partido dos Trabalhadores e quer ver o seu direito de concorrer, já que ele é o preferido da grande maioria do povo brasileiro”.

Por fim, o advogado advertiu que se Lula não puder se candidatar “vai se tratar de mais um atentado à Constituição dos muitos que o Poder Judiciário tem praticado nos últimos tempos. Então Lula reafirma a sua inocência e reafirma a sua vontade inabalável de ser candidato à presidência da República”, concluiu.