Lula diz que violência na campanha deve piorar, mas não se deve ceder

“Cautela!”. Foi o que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recomendou aos integrantes do conselho político de sua pré-campanha diante do aumento de violência que o PT vem sofrendo. Nesta segunda-feira (11), em uma reunião em São Paulo, Lula afirmou que a tendência é que esse quadro de violência piore ao longo da campanha eleitoral, mas que as pessoas não podem se deixar intimidar.
Além disso, o petista disse que haverá ainda grandes atos em estados como São Paulo e Minas Gerais e que não se deve responder às provocações com violência. O presidente da UGT, Ricardo Patah, que participou da reunião disse: “Traduzindo o que Lula recomendou, vamos responder com flores”.
No entanto, o coordenador da CMP (Central de Movimentos Populares), Raimundo Bonfim disse que Lula afirmou várias vezes em sua fala o desejo de ir às ruas durante a campanha. No mais, a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) destacou que Lula fez a avaliação de que isso é um fato novo e que “nunca tivemos uma situação dessas em campanhas políticas no Brasil”.
A deputada ainda cobrou do Congresso e do TSE campanhas alertando sobre a violência política e a importância de haver uma eleição pacífica. “É preciso ter normativos do TSE, protocolos sobre essa questão de segurança. Não pode uma campanha cercar a outra, agredir a outra, tem que ter um normativo. O TSE gosta de normatizar, pode fazer isso”, disse Hoffmann.
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