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Lula não foi ao Círio e a Aparecida para não “alimentar guerra religiosa”

Montagem de duas fotos de Lula, entre evangélicos e franciscanos
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entre evangélicos e franciscanos – Reprodução/Instagram

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) explicou a pessoas próximas o motivo de sua ausência no Círio de Nazaré, procissão católica que começou no último fim de semana no Pará, e em Aparecida do Norte, onde se localiza o famoso Santuário Nacional de Aparecida, templo da Padroeira do Brasil, cujo dia se comemora neste 12 de outubro.

O petista disse que decidiu não marcar presença nos eventos para não “alimentar a guerra religiosa” iniciada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), seu principal adversário na disputa pela presidência nas eleições deste ano.

Segundo informações divulgadas pelo Metrópoles, Lula acha que sua presença nesses locais seria vista como uma mera tentativa de vincular sua imagem ao catolicismo, enquanto, na visão dele, seus oito anos de governo e sua biografia já falam por si e provam seu respeito com a fé alheia e com os cristãos.

Porém, aliados vêm tentando dizer ao ex-presidente que essa postura pode ser prejudicial para ele, já que Bolsonaro tem se empenhado em desmontar essa imagem junto aos cristãos e, se jogar parado, o petista pode perder a eleição.

Desde o início da campanha eleitoral, Lula vem sendo alvo de fake news que espalham a informação de que ele teria dito que vai fechar igrejas caso ganhe o pleito deste ano. Publicações falsas também falaram que ele obrigaria igrejas evangélicas e católicas a casarem pessoas LGBT e que os líderes religiosos que se recusassem a fazer isso seriam presos.

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