Lula comemora 19 vitórias na Justiça com nova versão do PowerPoint da Lava Jato

O ex-presidente Lula celebrou mais uma absolvição na Justiça de um jeito bastante criativo.
O Instituto Lula recriou o famoso PowerPoint da Lava Jato.
Em 2016, o então coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, fez uma apresentação tosca para apontar os supostos crimes do petista.
O PowerPoint foi alvo de críticas na época e virou até meme nas redes sociais. Hoje, o vexame completa cinco anos.
Na última sexta-feira (13), o ex-presidente obteve sua 19ª decisão favorável na Justiça.
A juíza federal maria Carolina Akel Ayoub aceitou o pedido da defesa para trancar uma investigação contra ele por falta de provas.
O caso se refere à delação premiada de Leo Pinheiro.
“No aniversário daquele famoso PowerPoint, o que comemoramos são as 19 VITÓRIAS de Lula na Justiça!”, diz o Instituto Lula no Twitter.
— Lula (@LulaOficial) September 14, 2021
Lula tem 19ª decisão favorável na Justiça
O ex-presidente Lula teve mais uma vitória na Justiça na última sexta (10). O caso se refere à delação premiada de Leo Pinheiro.
Segundo a defesa do petista, o depoimento “serviu, no passado, para impor uma condenação injusta contra ele no Caso do Triplex”.
A juíza federal maria Carolina Akel Ayoub aceitou o pedido da defesa para trancar a investigação por falta de provas.
“Seguindo a mesma receita da Lava Jato de produzir acusações fantasiosas contra alvos pré-definidos, Pinheiro inicialmente acusou Lula de ter realizado tráfico internacional de influência na Costa Rica para favorecer a empresa OAS”, lembram Cristiano Zanin e Valeska Martins.
Dos processos contra o petista, está aberto apenas um, do “Caso dos Caças”, que já foi alvo de pedido de arquivamento.
“Esperamos que o caso do ex-presidente Lula seja devidamente analisado pelo Sistema de Justiça, pela Academia e pela Sociedade Civil, para evitar a prática de lawfare contra qualquer pessoa ou empresa do nosso país, tendo em vista os efeitos nefastos decorrentes da sua prática, que podem colocar em risco da própria democracia”, diz a defesa.
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