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“Lutar para que as pessoas tenham um teto é radicalismo?”, questiona Boulos no Roda Viva

Guilherme Boulos no Roda Viva nesta segunda (23). Foto: Reprodução

Seguindo a estratégia do adversário de Guilherme Boulos, Eduardo Kattah, jornalista do Estadão, questionou se não seria “incoerente” Boulos negar ser um “radical”.

“Tentar me imputar, de forma negativa, como foi feito, a pecha de ‘radical’ ou de ‘extremista’, só expressa o momento sombrio em que a gente está vivendo no país. Eu luto há 20 anos para que as pessoas tenham um teto, para que tenham dignidade básica para poder viver. Isso é radicalismo, que alguém possa ter uma casa?”, rebateu o candidato do PSOL.

Além do famoso “invasor” que pregaram a ele nos últimos anos, também criaram novos adjetivos para ele nessa eleição.

Ele afirmou que este discurso mostra como o Brasil retrocedeu como sociedade:

“Querer taxar essas formas de lutas e essas bandeiras de ‘radicais’ é a expressão do quanto a gente recuou nos últimos anos em termos de sensibilidade humana, em termos de reconhecimento dos direitos sociais. O que eu defendo hoje, é o que defendi ao longo da minha trajetória como militante social. As minhas bandeiras não mudaram, os meus valores não mudaram”.