“Lutar para que as pessoas tenham um teto é radicalismo?”, questiona Boulos no Roda Viva

Seguindo a estratégia do adversário de Guilherme Boulos, Eduardo Kattah, jornalista do Estadão, questionou se não seria “incoerente” Boulos negar ser um “radical”.
“Tentar me imputar, de forma negativa, como foi feito, a pecha de ‘radical’ ou de ‘extremista’, só expressa o momento sombrio em que a gente está vivendo no país. Eu luto há 20 anos para que as pessoas tenham um teto, para que tenham dignidade básica para poder viver. Isso é radicalismo, que alguém possa ter uma casa?”, rebateu o candidato do PSOL.
Além do famoso “invasor” que pregaram a ele nos últimos anos, também criaram novos adjetivos para ele nessa eleição.
Ele afirmou que este discurso mostra como o Brasil retrocedeu como sociedade:
“Querer taxar essas formas de lutas e essas bandeiras de ‘radicais’ é a expressão do quanto a gente recuou nos últimos anos em termos de sensibilidade humana, em termos de reconhecimento dos direitos sociais. O que eu defendo hoje, é o que defendi ao longo da minha trajetória como militante social. As minhas bandeiras não mudaram, os meus valores não mudaram”.
Fazemos política com esperança, sonhos e brilho no olho! Uma política radicalmente humana! #ViraSP50 #Boulos50 #RodaViva pic.twitter.com/pUZPqbiIch
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) November 24, 2020