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Magno Malta mantém fala sobre Barroso bater em mulher após queixa-crime: “Sem fake news”

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Magno Malta

Magno Malta (PL-ES), ex-senador afirmou, em áudio divulgado por sua assessoria, que não retira “uma palavra” das acusações feitas contra Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), no fim de semana, em um discurso na CPAC Brasil, um evento conservador que ocorreu em Campinas (SP).

No fim de semana, o ex-senador afirmou que não votou em Barroso, quando ele foi indicado para ministro do STF, em 2013, porque ele respondia a dois processos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) com base na Lei Maria da Penha. Segundo ele, o ministro era acusado de “espancamento de mulher”, porque “batia em mulher”.

Barroso entrou com uma queixa-crime no STF contra o ex-parlamentar e, nesta terça-feira (14/06), o ministro Alexandre de Moraes deu 15 dias para que ele explique os ataques proferidos. “Não há nenhuma mentira, não há nenhuma ‘fake news’, nada disso. Ele tinha dois processos no STJ na Lei Maria da Penha, não é? Então, se ele foi absolvido, é outra coisa”, afirmou Malta, no áudio divulgado nesta terça-feira.

Segundo Magno, os dois processos foram resolvidos “a toque de caixa”, ou seja, as pressas, para que ele pudesse se tornar ministro do STF. “Então, nas minhas palestras, quando eu falo de ativismo judicial, eu sempre toco nesse assunto. Tem muito vídeo meu falando desse assunto, não é? E eu não tiro uma palavra, não retiro uma palavra daquilo que eu falei a respeito de todos esses assuntos”, afirmou.

Em nota, por meio da assessoria do STF, Barroso afirmou que, em 2013, chegou ao STJ recurso de uma advogada em uma ação contra diversos agentes públicos, entre eles procuradores, desembargadores e o próprio ministro, que na época era advogado.

Segundo o texto, “numa história delirante”, a advogada dizia ter sido atacada moralmente na tribuna durante uma sustentação oral. O ministro, no entanto, diz que “nunca sequer viu” a advogada. “O fato simplesmente não aconteceu, vindo o recurso a ser arquivado. Não há qualquer vestígio de veracidade na fala de Magno Malta”, disse a nota.

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