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Magno Malta justifica pedidos de condução coercitiva de artistas: “a mãe é uma das atoras (sic)”

No Globo, Magno Malta mandou email justificando o pedido de condução coercitiva do curador da Queermuseu, Gaudência Fidélis, e do artista Wagner Schwartz, do MAM:

“Toda vez que alguém é convocado em uma CPI, não convidado, convocado, e ele se recusa a comparecer, e no caso do Gaudêncio Fidélis, ele usou dois interlocutores aqui do Senado, um senador e uma senadora, que não citarei o nome, pedindo, alegando, que não chegou a passagem e que ele não poderia comprar a passagem e não é verdade porque o Senado é que manda a passagem. E a outro senador disse que teve um problema de família e que não poderia vir e se eu poderia considerar. Disse vamos verificar o erro, pois o senador é que tem o dever de mandar a passagem. Verifiquei e o Senado tinha mandado a passagem, não era verdade, só estava ganhando tempo. Em seguida chegou uma comunicação do STF. Ele havia entrado no Supremo para não comparecer para depor. Só que o Ministro Alexandre (de Moraes) explicou para ele o que é uma CPI e disse que deveria comparecer, citando os direitos constitucionais dele, que é de permanecer calado. É um direito constitucional que eu sempre repito aqui. Então na verdade, em função de não ter comparecido e usando as pessoas enquanto, na verdade, estava entrando com ação no Supremo, é que eu disse que desta vez viria desta forma, isto foi lá traz (sic). E o outro, o coreógrafo Wagner Schwartz, a CPI se deslocou, foi para São Paulo, fizemos nossas audiências públicas, ouvi a mãe da criança, que veio, se apresentou a CPI, evocou o direito de ficar calada e ficou calada, na audiência, mas ele se evadiu e é uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Então quando você está fazendo uma investigação ouve que está no entorno e os atores, a mãe é uma das atoras (sic) e ele um dos atores e, simplesmente, ele se evadiu. Já naquela época foi feita a condução coercitiva, justamente por conta disso”.