Maioria das menções a Bolsonaro na maçonaria foram negativas, diz relatório

Após a repercussão de um vídeo, vazado na semana passada, no qual o presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece discursando durante uma sessão da maçonaria, o relatório Quaest bit by bit apontou que a relação do ex-capitão com a organização, teve, em sua maioria, menções negativas pelas redes sociais.
O relatório feito pelo instituto mostra também que as buscas no Google pelo termo “maçonaria” tiveram seu pico no 4 de outubro, ao meio-dia. Além disso, foi registrado ao todo, 1 milhão de comentários sobre o tema, feitos por 381 mil usuários. A maior parte das menções tinha teor negativo. Com informações do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.
O vídeo teve grande repercussão nas redes, uma vez que, se envolver com a maçonaria é considerado proibido pela Igreja Católica e mal visto por muitos evangélicos, importante eleitorado nessas eleições 2022.
Diversos apoiadores de Bolsonaro, a maioria religiosos, repudiaram a ação do presidente. Muitos cogitaram votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições após os vazamentos.
“Nós corremos um risco sério. É a questão da corrupção e da ideologia. Nós temos tudo para sermos uma grande nação”, diz Bolsonaro na ocasião. A gravação foi feita antes de sua vitória nas eleições 2018.
Veja:
?EITA! Vídeo de Bolsonaro na maçonaria vem à tona. A sociedade discreta tem como membros, Carla Zambelli, Jorginho Mello, entre outros apoiadores de Bolsonaro. Envolvimento com Maçonaria é proibido pelo código de direito canônico da Igreja Católica. pic.twitter.com/9oWqJDJdun
— poponze (@poponze) October 4, 2022
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