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Mais de 40 mil militares ativos das Forças Armadas testaram positivo para Covid-19

Do Metrópoles

Exército brasileiro. Foto: Divulgação

Ao longo da carreira, o suboficial da Aeronáutica Joaquim Antônio de Lima Neto, de 49 anos, já foi diagnosticado quatro vezes com dengue e outras três com malária, mas nenhuma delas o deixou tão debilitado quanto a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

“A Covid-19 é inigualável. As dores e o mal-estar são muito maiores do que os da dengue e os da malária. A Covid é devastadora – e nem tive todos os sintomas, como falta de ar e perda de paladar. Mas senti muito mal-estar, febre e dores pelo corpo todo”, relata. (…)

Morador de Manaus (AM), o subtenente Lima Neto foi contaminado pelo coronavírus em janeiro deste ano, em meio ao colapso do sistema de saúde da capital, que sofreu com falta de leitos de UTI e de oxigênio em decorrência da alta taxa de hospitalização.

O suboficial é um dos 40,9 mil militares ativos das Forças Armadas que foram diagnosticados com a doença, segundo dados obtidos pelo Metrópoles, com o Ministério da Defesa, via Lei de Acesso à Informação (LAI).

O número foi atualizado na quinta-feira (25/5). Isso significa que cerca de 11,3% do efetivo total (360 mil militares) da ativa das Forças Armadas contraiu o novo coronavírus. A taxa de infecção é maior, inclusive, do que a registrada entre profissionais da saúde e é o dobro do índice na população em geral.

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