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Mais de 400 economistas e profissionais da saúde progressistas lançam manifesto do “andar de baixo”

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante cerimônia no Palácio do Planalto Foto: Evaristo Sá/AFP

Economistas, profissionais da saúde, e professores universitários e especialistas de diversas áreas lançam nesta segunda-feira (29) um manifesto denunciando a austeridade social como fator responsável pela tragédia da condução da pandemia no Brasil.

Tendo em vista o aumento do desemprego, da informalidade, pobreza e fome, os signatários do MANIFESTO DO ANDAR DE BAIXO: ESSENCIAIS SÃO AS VIDAS entendem que a condução econômica do governo é tão responsável quanto a atuação sanitária pelono caos que se instalou no Brasil

“Se o presidente e seu ministro da saúde podem e devem ser responsabilizados pelo seu negacionismo e má gestão sanitária, quem devemos responsabilizar pela opção política de não garantir materialmente o isolamento, de restringir gastos e de diminuir renda e assistência às famílias, nesta ou em qualquer situação?”, afirmam no documento.

O agravamento da pandemia no Brasil é um projeto do governo Bolsonaro que engloba não só a presidência e o ministério da Saúde, mas também o ministério da Economia. Ao optar pela austeridade fiscal em um momento de crise sanitária e social, o governo corroborou com a impossibilidade do isolamento social – única saída cientificamente comprovada para refrear a contaminação e a transmissão de covid-19 junto com a vacina.

Para além disso, Luiz Gonzaga Belluzzo, Maria da Conceição Tavares, José Noronha, Ana Maria Costa, Ligia Giovanella , Reinaldo Guimarães e os outros assinantes do MANIFESTO DO ANDAR DE BAIXO: ESSENCIAIS SÃO AS VIDAS, cobram uma responsabilização do governo pelas suas escolhas e consequências em relação à pandemia, e aos problemas sociais.

Leia o manifesto na íntegra: https://essenciaissaoasvidas.wordpress.com/