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Malvino Salvador diz que votou em Bolsonaro por pragmatismo e reclama da destruição da cultura

Malvino Salvador (Foto: Reprodução)

De Bianka Vieira na Coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

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Ao longo da conversa, Malvino não cita nem um nome de político sequer. Ele, porém, não esconde seu descontentamento ao ser perguntado sobre Jair Bolsonaro, em quem votou para presidente em 2018.

“Não sou daquela coisa de me abster, votar em branco ou nulo. Acho que a gente precisa votar. O meu voto naquele momento foi um voto pragmático, foi uma escolha que eu fiz diante do que eu via, da minha insatisfação com quem poderia entrar no poder [PT]”, afirma. “Mas isso não quer dizer que eu apoie a outra pessoa [Bolsonaro].”

“O extremismo e o populismo são, na minha opinião, muito ruins em todos os aspectos, seja de direita ou de esquerda. É preciso haver mais diálogo entre os líderes, diálogos mais saudáveis”, diz. “Está virando tudo uma panfletagem política. Você não vê confronto de ideias, é um xingando o outro.”

Se ele apoiaria uma eventual chapa formada pelo apresentador global Luciano Huck e pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro? “Acho que qualquer um pode se aventurar na política. E tomara que eu seja surpreendido positivamente.”

Recentemente, Malvino recebeu o diagnóstico de Covid-19. “Não sei como”, diz sobre ser contaminado. O quadro não passou de sintomas descritos por ele como leves, a exemplo de dor na lombar e perda de olfato. “Ficamos todos em quarentena aqui em casa durante 14 dias. Passou, todo mundo ficou bem. Não tive febre, não tive indisposição.”

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