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Marcelo Freixo nega ligação com jovens acusados de jogar bomba em cinegrafista

 

Uma suposta ligação de celular atendida pelo estagiário do advogado Jonas Tadeu Nunes, que defende o tatuador Fábio Raposo, acabou envolvendo o nome do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) no caso. Segundo Jonas, o telefonema era da ativista Elisa de Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, que afirmava oferecer apoio jurídico de pessoas ligadas a Freixo.

Sininho teria dito que tanto Fábio como o homem ainda não identificado, que atirou o rojão na direção do cinegrafista Santiago Andrade, teriam ligação com Freixo, mas o próprio advogado recuou em sua declaração sobre Freixo. “Agora, com mais calma, tenho certeza de que usaram o nome do deputado indevidamente”, disse Jonas.

O deputado se defendeu em nota: “Aqueles que afirmarem que o responsável pela explosão é ligado a mim terão que provar. Sempre repudiei a violência nos protestos, seja ela praticada por manifestantes ou policiais.” Em entrevista ao “Fantástico”, Freixo confirmou que recebera uma ligação telefônica de Sininho, e que ela disse estar preocupada com a possibilidade de que Fábio fosse torturado na prisão. Segundo Freixo, a única coisa que ele teria dito é que casos de tortura em prisões não são tolerados.

Em seu perfil no Facebook, o deputado vai além, lembrando que o advogado Jonas Tadeu Nunes já teria defendido o ex-deputado estadual Natalino José Guimarães, acusado de chefiar uma milícia do Rio de Janeiro. Leia a íntegra da postagem:

“Vejam que coincidência! O advogado Jonas Tadeu Nunes (OAB/RJ 49.987), que me acusou de ter ligações com o homem que detonou o rojão que atingiu o cinegrafista Santiago Andrade, defendeu o miliciano e ex-deputado estadual Natalino José Guimarães, que chefiou a maior milícia do Rio de Janeiro.

 

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