Marcos Vilaça, imortal da ABL, jurista e ex-ministro do TCU, morre aos 85 anos

O jurista e escritor Marcos Vilaça, ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Academia Brasileira de Letras (ABL), morreu na manhã deste sábado (29), aos 85 anos. Vilaça deixou um legado como intelectual e gestor público, tendo ocupado a cadeira 26 da ABL desde 1985 e presidido tanto o TCU (1995-1996) quanto a Academia (2006-2007).
Autor do clássico “Coronel, coronéis – Apogeu e Declínio do Coronelismo no Nordeste” (1965), escrito em parceria com Roberto Cavalcanti, Vilaça produziu uma das obras mais importantes sobre o poder oligárquico na região. O livro permanece como referência fundamental para entender as estruturas políticas nordestinas do século XX.
Com estreitos laços com o ex-presidente José Sarney, que o nomeou para o TCU, Vilaça teve destacada atuação na área cultural. Presidiu a Funarte, integrou o Conselho Federal de Cultura, foi secretário de Cultura do MEC e dirigiu a Fundação Nacional pró-Memória, entre outros cargos.
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