8. Para Chauí, ditadura devastou escola pública
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Rede Brasil Atual
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Na opinião da filósofa Marilena Chauí, professora aposentada da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, as marcas da ditadura ainda estão presentes no ensino do país.
“A escola pública foi devastada, física e pedagogicamente, desconsiderada e desvalorizada”, disse ela à Rede Brasil Atual.
Chauí afirma não mais acreditar na escola como espaço de formação de pensamento crítico dos cidadãos, mas sim em outras formas de agrupamento, como os movimentos sociais, as ONGs e os grupos que se formam com a internet.
Chauí, que “fechou as portas para a mídia” e diz não conceder entrevistas desde 2003, lembrou a “violência repressiva” que se abateu sobre os educadores nos três níveis, fundamental, médio e superior.
A ditadura trouxe “perseguições, cassações, expulsões, prisões, torturas, mortes, desaparecimentos e exílios. Enfim, houve uma devastação no campo dos educadores. Todos os que tinham ideias de esquerda ou progressistas foram sacrificados de uma maneira extremamente violenta.”
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