Marina recua também na punição a torturadores
Do blog de Mário Magalhães:
“A “nova política” da candidata Marina Silva (PSB) perdeu ainda mais o viço com seu pronunciamento a favor da impunidade de agentes do Estado que torturaram, assassinaram e sumiram com corpos de opositores durante a ditadura que vigorou no Brasil de 1964 a 1985.
A mudança da opinião histórica de Marina contra a anistia aos violadores dos direitos humanos se tornou pública em entrevista da ex-senadora ao G1.
“Defende a revisão da Lei de Anistia?”, indagaram-lhe. Ela respondeu: “Não”.
Em novembro de 2008, Marina havia publicado na “Folha” um artigo defendendo opinião oposta (aqui): “A tortura é crime hediondo, não é ato político nem contingência histórica. Não lhe cabe o manto da Lei de Anistia. À justiça aqueles que, por decisão individual e intransferível, utilizaram esse instrumento torpe. Seu ajuste de contas não pode se limitar ao contencioso direto com suas vítimas. Somos todos atingidos duplamente, em nossa humanidade e em nossa cidadania. O Estado, que nos representa, deve agir tendo em conta essa dimensão”.”
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