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Marina Silva: 20 milhões de votos não são “herança” e nem “capital”

 

Pré-candidata a vice-presidente na chapa de Eduardo Campos, Marina Silva disse em entrevista ao Estadão que os votos que teve na eleição de 2010 – quase 20 milhões (19,33% da votação do 1.º turno) – não poderão ser transferidos a um partido ou a um candidato na atual disputa. Ela diz não se tratar de capital político ou herança, e sim de um “legado”.

A declaração da ex-ministra do Meio Ambiente do governo Lula ocorre num momento em que o pré-candidato do PSB ainda é uma incógnita eleitoral. Segundo o Ibope, Campos rompeu a barreira de um dígito e soma 13% da preferência do eleitorado. Se o nome de Marina aparece associado ao dele, o índice vai a 18%, deixando-o próximo do outro pré-candidato da oposição, o tucano Aécio Neves. Os institutos Datafolha e Vox Populi, porém, mostram o ex-governador de Pernambuco com 7% e 8%, respectivamente, ainda longe de se tornar uma terceira via competitiva.

O que a sra. achou da pesquisa Ibope divulgada na terça-feira?

Essas fotografias de momento não podem ser nem desconsideradas nem absolutizadas. A gente recebe a pesquisa com o respeito e a tranquilidade de quem sabe que estamos só no começo (da campanha). Em 2010, mais ou menos nesse período, eu estava com 5% ou 7%.

Até que ponto o seu capital político, conquistado em 2010, pode ser transferido para Campos?

Eu não trabalho com essa linguagem de capital político.

 

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