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Mário Frias nomeia policial e pastor para assessorá-los na Secretaria de Cultura

Ex-Malhação Mário Frias. Foto: Reprodução/Instagram

De Eduardo Moura na Folha de S.Paulo.

Um policial militar, uma servidora de carreira, um “bolsonarista raiz”, um promotor de eventos e um egresso da gestão Covas.

O time de Mario Frias para tocar a Cultura já está escalado e, em grande parte, afinado à lógica bolsonarista que vê na área das artes a grande arena de uma guerra ideológica que precisa extirpar o que parcela da direita vê como uma máquina pública de financiar imoralidades.

Mas, pelo menos por enquanto, quem quiser ver a seleção do secretário especial ex-ator de “Malhação” —e tiver tempo e paciência— precisa pinçar os nomes um a um no Diário Oficial da União.

Passados quase três meses desde a posse de Frias, o site da Secretaria Especial da Cultura informa que todos os cargos de subsecretários ainda estão vagos, com a exceção de um —ocupado por Aldo Valentim, chefe da Secretaria da Economia Criativa. A lista, claro, está desatualizada.

O secretário, que flertou com seu lado ator no polêmico vídeo da campanha “Um Povo Heroico”, passou a exigir o controle total das redes sociais de todos os órgãos vinculados à pasta, em ofício enviado no mesmo dia em que chamou o comediante Marcelo Adnet de “criatura imunda”.

É difícil encontrar um padrão entre os profissionais na linha de frente da pasta de Frias, mas são recorrentes as críticas quanto ao conhecimento de cada um —ou falta dele— em relação à área que chefia. E isso leva a outra questão —o que pesa mais, uma adesão às ideias bolosonaristas ou currículos mais robustos?

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