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Mauro Cid deixa a prisão após Moraes homologar delação premiada

Tenente-coronel Mauro Cid antes de deixar o Batalhão de Polícia do Exército. Foto: Hugo Barreto

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deixou a prisão na tarde deste sábado (9) após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), conceder liberdade provisória ao militar.

Cid estava preso desde o início de maio no Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília, quando foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) que apura a falsificação de cartões de vacinação contra a Covid-19.

Moraes também homologou o acordo de delação premiada do tenente-coronel com a PF.

Ao autorizar a soltura do militar, o ministro impôs uma série de medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica; limitação para sair de casa aos finais de semana e à noite; afastamento das funções no Exército; apresentação em 48 horas à comarca de origem e, posteriormente, de forma semanal às segundas-feiras; proibição de sair do país e entrega do passaporte em 5 dias; suspensão de porte de arma e de registro CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador); proibição de uso das redes sociais; e proibição de se comunicar com demais investigados no caso.

O militar foi visto dentro do Batalhão sendo acompanhado por militares com uma camisa polo azul e calça jeans. Antes de ir para casa, Cid foi para o Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime), onde colocou a tornozeleira eletrônica.

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