Agente do MBL diz que Renan Santos fazia “piada interna” quando falou em estuprá-la

Após o fiasco dos atos do MBL contra Bolsonaro, viralizou um vídeo de 2018 do coordenador do grupo, Renan Santos, fazendo apologia ao estupro.
Nas imagens, Renan aparece junto a militantes do movimento e diz que Bárbara Tonelli, agente do MBL, será “estuprada” se não arrumar um bar para que eles se divirtam.
https://twitter.com/ggmandrews/status/1437373911470157826?s=24
A mulher citada no vídeo saiu em defesa do líder do MBL nas redes.
Em publicação no Twitter, Bárbara Tonelli afirma que foi tudo uma “piada interna”.
“Conheço o Renan há 6 anos. Inclusive não tive problemas com ele sobre isso. Só vocês que não têm o que fazer”, disse ela ao ser questionada sobre o caso.
A Bárbara do vídeo sou eu. E foi piada interna minha e do @RenanSantosMBL
Conheço o Renan há mais 6 anos.
Inclusive não tive problemas com ele sobre isso. Só vcs que não tem o que fazer.
— Bárbara ❇️ (@ba_tonelli) September 12, 2021
Nesta segunda-feira (13), Bárbara voltou a se manifestar nas redes e reconheceu: “Foi uma piada idiota e sem graça.”
“Já me pediram desculpas e tudo mais. Isso ficou lá em 2018”, diz ela.
Pra deixar claro. Eu não compactuo com apologia ao estupr0.
Foi uma piada idiota e sem graça. Já me pediram desculpas e tudo mais. Isso ficou la em 2018.
— Bárbara ❇️ (@ba_tonelli) September 13, 2021
Leia mais:
1 – Protesto da “terceira via” era arapuca da extrema-direita
2 – Barroso reforça compromisso do TSE com aumento da transparência do sistema eleitoral
3 – Movimentos Sociais planejam novo ato do ‘Fora Bolsonaro’ para 2 de outubro
Esvaziado, ato do MBL contra Bolsonaro reuniu 6 mil pessoas em SP
A manifestação contra Bolsonaro, organizada pelo MBL e Vem Pra Rua, contou com 6 mil pessoas na Avenida Paulista neste domingo (12). A informação é da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. O cálculo foi feito através de imagens aéreas e detalhes do mapa.
A quantidade de pessoas no ato de hoje é menor do que a metade de pessoas que compareceram ao Grito dos Excluídos, no Vale do Anhangabaú no dia 7. Na ocasião, 15 mil pessoas participaram do evento organizado por partidos e movimentos de esquerda.
No Rio de Janeiro, Brasília e Bahia, por exemplo, os protestos também tiveram baixa adesão. O MBL e o Vem Pra Rua não conseguiram atrair alguns movimentos e lideranças de esquerda, como PT e CUT.
A rejeição do Partido dos Trabalhadores teve motivo. O grupo Vem Pra Rua levantou um boneco do Lula vestido de presidiário. Isso criou tensão entre os organizadores, já que o MBL abriu mão do “Nem Bolsonaro nem Lula”.