“Me sentia uma prostituta”, diz atriz sobre bastidores traumáticos durante cenas de sexo

A atriz Adèle Exarchopoulos, conhecida por seu papel em “Azul é a Cor Mais Quente”, expressou recentemente sentimentos negativos sobre as cenas de sexo no filme lançado em 2013. Apesar de ter recebido o Palma de Ouro de Melhor Direção no Festival de Cannes, a atriz compartilhou que as gravações foram traumatizantes, descrevendo a experiência como humilhante.
“Eram humilhantes as gravações e algumas vezes me sentia como uma prostituta”, disse durante entrevista recente ao Daily Beast.
Adèle continuou seu relato afirmando que as exigências do diretor Abdellatif Kechiche eram intensas, e que cenas de orgasmo chegaram a ser prolongadas por seis horas.
“O diretor Abdellatif Kechiche usava três câmeras, e quando você precisa fingir um orgasmo por seis horas… Não dá para dizer que não foi nada. O difícil para mim era mostrar mais os meus sentimentos do que o corpo. Quando estávamos gravando, percebi que ele realmente queria que entregássemos tudo. A maioria das pessoas nem ousa pedir as coisas que ele pediu, e elas são mais respeitosas”, declarou.
Atualmente protagonizando o filme “Passagens”, dirigido por Ira Sachs, Adèle Exarchopoulos destacou a importância de definir limites para cenas íntimas. Ela comunicou claramente ao diretor Sachs que não queria que seu corpo fosse retratado da mesma forma que em “Azul é a Cor Mais Quente”.
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